27/07/2015

Ser Humano... Ser pop

Ser Humano...

Fico triste em me ver nessa situação/condição, de ser apenas um ser humano preso aos seus medos e incapacidades, sendo realista, ou pensando como um legitimo ser pop, arrogante e prepotente.

- Somos os racionais...

Quanta vantagem...somos os top's de linha da evolução, seres com o córtex cerebral desenvolvido e blah, blah, blah...olhemos em nossa volta, estamos sempre seguindo um padrão, seja de moda, credo, de ética, social ou tantas outras maneiras de seguirmos a formiguinha que está na nossa frente.

- Ah, mas, somos seres socais!

Sociais e por isso, seguimos condutas sociais, porque precisamos saber viver em comunidade?
Pra mim, bebemos como vacas, comemos como equinos, nos vestimos como camaleões e transamos como macacos, não somos nada muito diferente disso...

- Pô meu! Mas nós temos sentimentos e isso que nos torna tão especiais!

Especiais em que? Ficamos tristes com os outros, quando na verdade ficamos tristes por acharmos que o outro não agiu da maneira que nós esperávamos?  Nos vestirmos para agradar os olhos dos outros. Sermos bons, para sermos aceitos?

Me desculpe, mas a unica coisa que minha inteligencia e meus sentimentos me permitem ver, é um bando de idiotas querendo ser algo, agradar alguém, tentar se sentir menos inferior, e depois de toda essa luta apodrecer num pedaço de madeira retangular!




24/07/2015

Poeiras do Cefet-PR Parte I

Sobre eu ter morrido

Cefet-PR, outubro de 2003

Oi (Sou a Katia) 

Hoje fui na cantina da facul comprar um chocolate por que eu estava com fome. Comprei, paguei e quando esttava saindo da cantina senti uma dor de cabeça insuportável, de repente uma escuridão tomou conta da minha visão, mas foi tudo muito rápido. 
Eu continuei andando até que resolvi olhar pra trás, tinha um tumulto, em volta de algo que eu não conseguia ver o que era. Cheguei mais perto e vi as pessoas desesperadas, gritando e mandando todos se afastarem. Só então pude me aproximar pra ver o que estava acontecendo. Levei um susto quando vi meu corpo estendido no chão, eu tinha acabado de morrer por conta de um aneurisma cerebral. Aquele chocolate sem nem ao menos ter sido aberto, aquelas pessoas desesperadas, uma risca de baba saindo da minha boca, era uma gosma amarela, eu não tinha pra onde ir, não havia ninguém me esperando, nada havia mudado, mas as pessoas não me viam, não ali em pé, elas viam meu corpo e tentavam me reanimar, mas sem sucesso, eu não sentia vontade de voltar para aquele corpo. 
Foi realmente uma coisa muito estranha, eu não ia voltar pra casa, eu não precisaria pegar minhas coisas na sala. Resolvi sair então, sem rumo, pois agora eu era um espírito e não mais um corpo com uma mente burra que conseguiu reprovar em eletrônica, andei e até que enfim um senhor veio em minha direção, ele era o único naquela rua movimentada que vinha de encontro comigo e olhava nos meus olhos, então eu disse pra mim mesma: esse é "o cara". O senhor então perguntou o que eu gostaria fazer antes de passar para outro plano. 
Claro que eu pensei naquele bar que eu sempre tive vontade de beber até cair, porém a minha entrada não era permitida pelo fato de eu ter sido uma mulher nesta última vida. Então o senhor me levou até o Bar do Bola e mandou o gaçom trazer a SERRA MALTE mais gelada daquele recinto. Eu tomei tanto, mas tanto, tanto mesmo, que até caí de tão bêbada, acordando só no dia seguinte debaixo de uma marquise na rua 17 de Maio ao lado de um mendigo que fedia mais que cachorro molhado. Só então descobri que não tinha morrido porra nenhuma e que a sensação do aneurisma cerebral, foi provocada pela garrafa de Tubão que eu tinha tomado, dor de cabeção féla da puta. Mendigo féla da puta (ao menos não se aproveitou de mim) mas roubou minhas coisas da faculdade, livros caros de eletrônica, meu Alicate Amperímetro que paguei os olhos da cara, minha HP 48GX ++. Não sei o que foi pior, pensar que tinha morrido, ou acordar do lado de um cachorro molhado. 


21/07/2015

Preciso de solução... alcoólica.


Em tempos reflexão, decisões a serem tomadas e muito, mas muito amor próprio - em meio a uma infinita variedade de acontecimentos - eu vos digo...


.... preciso de uma cerveja!







15/07/2015

Lua Nova

Sobre o céu escuro e tempestuoso subiu  uma nesga prateada, fraca e pouca como falso brilhante. Ergueu-se tímida e aportou-se recolhida num canto longe qualquer do cosmos. Paciente, hábito aprendido com a eternidade, contou mais uma vez os dias  e a cada minuto de escuro silêncio encheu-se de um pouco mais de luz. Ao final do período de trevas devidas, ela era o disco redondo, reflexo soberano  de águas no céu, diamante bruto da noite infinda. Era de novo cheia em si. Parte outra do Sol reinante. Claro facho a guiar por entre o breu da incerteza aqueles que andam por tolo medo  de em falso pisar. Fez-se luz na noite. Reflexo claro do poder do dia. Ergam os olhos  os que querem ver e abram um sorriso de alívio. Eis que a Mãe de todas as eras os embala no ventre, outra vez!

Por Marina Costa do Blog Vida a Sete Chaves

15 de Julho de 2015 as 22:26:11  é tempo de recomeçar