29/11/2011

10 Estados de Vida


No último dia 19/11 eu fiz um curso que há tempos estava planejando fazer, o Curso de Kabbalah com o Marcelo Del Debbio. Foi um curso excelente e a partir daí eu passsei a entender várias coisas que já vinha estudando e também a relembrar ensinamentos e experiências que estavam guardados dentro de mim.

Estudar sobre a Árvore da Vida nos faz entender porque estamos vivendo esta vida e é sensacional compreendermos que estamos aqui porque em algum momento escolhemos estar aqui.

 Já no Budismo Nitiren Daishonin, religião que me foi aprensentada por uma grande amiga e da qual me trouxe grandes benefícios,  eu aprendi a encarar os problemas como oportunidade, oportunidade para crescer e aprender. Oportunidade para transformarmos nosso karma negativo, platar boas sementes para colher bons frutos.

Ontem estava refletindo sobre a Árvore da Vida, o DNA do Universo e lembrei dos Ensinamentos do Budismo e... BINGO!  As 10 Sephiroth (esferas)  seriam os 10 Estados de Vida no Budismo??!!  Me sinto como uma criança que acabou de aprender a ler  =)  Nam-myoho-rengue-kyo e boa leitura!!

 Os Dez Estados de Existência

Segue um texto compilado de matérias de estudo do Bloco Mandala, da BSGI, Barra, RJ, livro Fundamentos do Budismo, 2004.

O budismo classifica em dez categorias ou estados de existência as condições sempre mutáveis da vida. Este conceito é chamado de Dez Estados da Vida (Jikkai).

1. Estado de Inferno (Jigoku)

2. Estado de Fome (Gaki)

3. Estado de Animalidade (Tikusho)

4. Estado de Ira (Shura)

5. Estado de Tranqüilidade (Nin)

6. Estado de Alegria (Ten)

7. Estado de Erudição (Shomon)

8. Estado de Absorção (Engaku)

9. Estado de Bodhisattva (Bosatsu)

10. Estado de Buda (Butsu)

Os Dez Estados indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida, a reação a coisas e fatos externos que disparam a oscilação entre esses estados de vida.

1. Estado de Inferno (Jigoku): É o estado em que as pessoas são dominadas pelo impulso de destruir e de arruinar a todos, incluindo a si próprias

2. Estado de Fome (Gaki): É o estado dominado por desejos egoístas e ilimitados de riqueza, fama e prazer, os quais nunca são realmente satisfeitos.


3. Estado de Animalidade (Tikusho): Nesse estado, as ações são direcionadas para a autoconservação e o benefício imediato, segue-se a força dos desejos e dos instintos, faltando sabedoria para controlar a si próprio.

4. Estado de Ira (Shura): Estando consciente de seu próprio “eu” mas sendo egoísta e impelido pelo espírito competitivo de dominar, a pessoa não consegue compreender as coisas como são exatamente e menospreza e viola a dignidade dos outros. A maldade é o estado de Ira.

5. Estado de Tranqüilidade (Nin): A serenidade é o estado de Tranqüilidade. Esse é o estado em que se consegue controlar temporariamente os próprios desejos e impulsos fazendo uso da razão, levando uma vida pacífica em harmonia com o meio ambiente e com as outras pessoas.

6. Estado de Alegria (Ten): É a felicidade que se experimenta da satisfação de um desejo ou de uma luta vitoriosa.

Os seis estados, do Inferno à Alegria, são manifestados por meio de impulsos ou desejos, mas são totalmente controlados pelas restrições impostas pelo ambiente e são também extremamente vulneráveis às circunstâncias instáveis. Ambos surgem da relação entre a vida e os fatores externos que a rodeiam.

Por essa razão, quando o equilíbrio da vida é perturbado, a tranqüilidade e o contentamento inevitavelmente se afundam no estado de Inferno, Fome, Animalidade ou Ira.

A função do budismo é despertar nas pessoas para a realidade máxima da vida que se encontra sob os desejos e impulsos para que possam manter conscientemente o equilíbrio na vida. Em alguns casos, as pessoas compreendem essa realidade por meio dos ensinos de seus antecessores e em outros tentam compreendê-la intuitivamente pela observação dos fenômenos naturais. O estado de vida do primeiro grupo é chamado Erudição, e o do segundo, Absorção.


7. Estado de Erudição (Shomon): O estado de Erudição é uma condição experimentada quando se empenha para conquistar um estado de contentamento e de estabilidade duradouro por meio da auto-reforma e do desenvolvimento. De forma concreta, Shomon é o estado no qual a pessoa dedica-se a criar uma vida melhor pelo aprendizado das idéias, conhecimento e experiências dos predecessores e contemporâneos.

8. Estado de Absorção (Engaku): Esta condição é semelhante ao estado de Erudição, uma vez que ambos indicam o empenho para a auto-reforma. No entanto, o que distingue o estado de Aborção do estado de Erudição é que em vez de tentar aprender das realizações dos predecessores, tenta-se aprender o caminho para a auto-reforma por meio da observação direta dos fenômenos.

A Erudição e a Absorção surgem quando a pessoa tenta conscientemente compreender a verdade máxima da vida. No entanto, se os esforços forem direcionados apenas para o auto-aprimoramento, qualquer verdade obtida nunca deixará de ser apenas parcial.

Cada forma de vida está inseparavelmente ligada a todos os outros seres e coisas no Universo porque a realidade máxima da vida que sustenta todas elas é una com a vida do Universo. Conseqüentemente, na tentativa de obter uma visão completa e global da verdade da vida, as pessoas devem compreender primeiro que elas não podem existir separadamente dos outros seres vivos e depois devem se identificar com as dores dos outros a ponto de empenharem-se totalmente para atenuarem os sofrimentos daqueles que estão ao seu redor.

9. Estado de Bodhisattva (Bosatsu): é a expressão da total devoção em ajudar e apoiar os outros e indica uma vida cheia de compaixão.

As pessoas dos estados de Erudição e Absorção tendem a carecer de compaixão, chegando a extremos na busca de sua própria perfeição. Em contraste, um bodhisattva descobre que o caminho para a auto-perfeição encontra-se unicamente no ato de compaixão — de salvar as outras pessoas do sofrimento.


10. Estado de Buda (Butsu): Essa condição é alcançada quando se obtém a sabedoria para compreender a essência da própria vida e da dos outros, a infinita compaixão para direcionar constantemente as atividades para objetivos benevolentes, o eu eterno perfeito e a total pureza da vida que nada pode corromper, que continua em perfeita harmonia com o ritmo do Universo e existe desde o infinito passado até o eterno futuro.


O estado de Buda é o estado ideal que pode ser atingido por meio da prática budista. Já que nenhum estado de vida é estático, não se pode considerar o estado de Buda como um objetivo final, ao contrário, essa é uma condição experimentada nas profundezas do próprio ser ao se empenhar continuamente com benevolência na vida diária.

Em outras palavras, o estado de Buda aparece na vida diária como as ações de um bodhisattva — boas ações ou atos benevolente.

Com a sincera recitação do Nam-myoho-rengue-kyo elevamos nossa condição de vida, pois ao recitarmos o Daimoku entramos em contato com o estado de Buda, estado que passa a nos acompanhar no dia a dia e assim ficamos quase que automaticamente em sintonia com os níveis de vida mais elevados, sem mesmo notarmos as suas variações e mudanças. Passamos a pensar, falar e agir com uma positividade que o universo registra... e responde. Negatividades, reclamações, falta de estímulo e outras situações do tipo passam a quase não mais fazer parte das nossas vidas até desaparecerem por completo.

Em uma de suas escrituras, Nitiren Daishonin fala da força do Nam-myoho-rengue-kyo da seguinte forma:

"O Nam-myoho-rengue-kyo é como o rugido de um leão. Que doença pode, portanto, ser um obstáculo?""

22/11/2011

Dia do Músico

"Aquele que professa a arte da música, tocando, compondo peças, regendo, cantando ou ensinando; aquele que faz parte da banda, da orquestra, da escola de samba, do grupo, do conjunto ou do coro. A música é a arte celestial de se combinar sons de maneira agradável ao ouvido. Em qualquer composição musical, execução de qualquer peça musical por uma corporação de músicos. A música tanto mais rica será quanto mais pura seja a intenção da mente do musico."



Vou compartilhar mais um trecho do espetáculo Na Mesma Roda da Trupe S.O.

Deixe



Música: Deixe

Composição de Erika Russo para o espetáculo Na Mesma Roda
Arranjo de Fellipe Cordeiro
Atuação Paulo Moraes
Voz Erika Russo
Voz e Violão Fellipe Cordeiro
Contrabaixo David Esteves
Bateria André Gonçalves
Violoncelo Kairo Almeida


www.facebook.com/trupes.o
http://www.sociedadeonirica.wordpress.com/

18/11/2011

Na Mesma Roda

Hoje eu apresento um pedacinho do Musical Na Mesma Roda, que traz o retrato de uma sociedade em que os personagens vivem o real e a fantasia, indagando sentimentos diversos e que eu tive o prazer de ver bem de petinho...



Música: DoEu
Composição de Erika Russo para o espetáculo Na Mesma Roda
Arranjo de Fellipe Cordeiro

Atuação Paulo Moraes
Voz Erika Russo
Voz e Violão Fellipe Cordeiro
Contrabaixo David Esteves
Bateria André Gonçalves
Acordeon Luzia

www.facebook.com/trupes.o
www.sociedadeonirica.wordpress.com

14/11/2011

Pink Floyd

Segunda-feira, véspera de feriado e eu tive que trabalhar, é...
Mas valeu a pena porque a Carol trouxe uma revista da Billboard Brasil para mim com uma super materia sobre o Pink Floyd
http://migre.me/69DPk .
Adorei o fato dela ter se lembrado de mim, mas a revista é o irmão dela =( então na hora do almoço eu fui no shopping e comprei a minha revista ...rs Agora tudo que eu quero é ir para a casa e me deliciar com a leitura, espero que valha a pena.


Diálogo no Ventre

No ventre de uma mulher grávida dois gêmeos dialogam:
- Você acredita em vida após o parto?
- Claro! Há de haver algo após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Afinal como seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a nossa boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Além disso, andar não faz sentido pois o cordão umbilical é muito curto.
- Sinto que há algo mais. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita em mamãe? Se ela existe, onde ela está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
- Eu não acredito! Nunca vi nenhuma mamãe, não existem provas científicas que ela exista, por isso é claro que ela não existe.
- Bem, mas ás vezes quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo. Eu penso que após o parto, a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.

AUTOR DESCONHECIDO